Canto do Daniel

Alguns usuários de Linux (incluindo eu mesmo) têm tentado sem sucesso executar um comando via SSH, por exemplo, na forma:

ssh user@host mycommand

O problema parece ser que "mycommand" está em um diretório que não está no PATH. Entretanto, quando eles conectam normalmente, eles podem checar e o diretório está listado em PATH.

O que acontece é que a maioria destes usuários (de novo, me incluindo) atualizam a variável PATH no arquivo/script .bashrc e, aparentemente, o arquivo .bashrc não é executando de forma "não interativa" pelo ssh.

Depois de procurar por um bom tempo, achei muitas pessoas sugerindo checar se o .bashrc era chamado pelo arquivo .profile ou .bash_profile ou algo assim. Bem... isso não resolvia meu problema.

O que acontece de fato é que .bashrc estava sendo chamado (ou "sourced", como alguns chamam) pelo ssh, mas os caras da distro decidiram adicionar as seguintes linhas no arquivo:

# If not running interactively, don't do anything

[ -z "$PS1" ] && return

Basicamente, o teste acima somente permite a execução do resto do script se executando por um shell interativo, portanto não funciona para minhas necessidades. Porque isto está lá? Não tenho a menor idéia... mas... de qualquer forma... comentei o teste e tudo funcionou perfeitamente.

Hoje, as honras vão para Alan Turing, o "Pai da Computação", que hoje estaria celebrando 100 anos. Entre outros feitos, por exemplo como um criptólogo de sucesso na Segunda Guerra Mundial, ele foi a pessoa que criou o conceito de computadores e programas.



A xícara foi um presente da ACM quando completei o primeiro ano como membro. O café hoje foi em honra do Sr. Turing.

Muito obrigado, Sr. Turing, por criar o que hoje é uma ciência e a profissão e lazer de muitos (me incluindo nesta lista).

Recentemente, comecei a usar um Motorola Xoom™ com Android 4.0 (Ice Cream Sandwich).

Meu celular tem Froyo instalado (Android 2.2) e, comparado com aquela versão do Android, o ICS está muito melhor. A primeira coisa que notei foi que agora podemos organizar a tela colocando os ícones em "Pastas", basta mover um ícone sobre outro. Enquanto eu tinha todas as minhas 5 telas cheias no celular e ainda achava que precisava de mais, com estas pastas eu não uso mais de 2 telas no Xoom.

O que eu não gostei muito foi da camera. Eu tentei tirar fotos da minha filha e mal consegui uma que não tivesse borrada. (Embora conseguir fazer a menina ficar parada para uma foto é um desafio a parte... muita energia!) Por outro lado, gostei muito da opção de tirar fotos de paisagens. Funciona bem e sem complicação... Agora só preciso de uma oportunidade para praticar.

Em termos de performance, não sei se é pelo número limitado de aplicações que estou usando, mas achei o tablet bem rápido. E a bateria tem durado mais de um dia, com uso moderado, o que acho bem aceitável.

Também gostei do fato de que tem 32GB de espaço de armazenamento (muito, se comparado com outros produtos) e ainda aceita cartões de memória do tipo micro-SD.

Minhas apps favoritas até agora:

- ConnectBot: Um client de SSH para Android.
- Hacker's Keyboard: Um substituto para o teclado virtual original, que mostra um "teclado de computador" na tela (com uma linha números sobre a primeira linha de letras, por exemplo).
- Apex Launcher: "Launcher" é o equivalente do Android aos "Gerenciadores de Janela" do Linux. Este é relativamente leve e tem opções interessantes de personalização.

Eu já tinha ouvido que café seria bom para memória, mas parece que café é ainda melhor.

Um estudo recente da University of South Florida e da University of Miami com idosos acima de 65 anos, sugere que aqueles que bebiam café regularmente durante suas vidas (cerca de 3 xícaras) tiveram menos chances de desenvolver Alzheimer.